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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

O "rei" e o inimaginável surto de autoritarismo

Sexta, 15 de Novembro de 2019


Num surto inimaginável de autoritarismo, Dias Toffoli, ex-advogado do PT alçado ao cargo de Ministro do Supremo por indicação de Lula, resolveu que precisava ter acesso ao sigilo bancário de 600 mil brasileiros.

Sim, Toffoli requisitou as movimentações de 600 mil pessoas sem que essas estivessem respondendo a qualquer processo que justificasse tal ação. Segundo o ministro, é para que ele possa “entender o procedimento de elaboração e tramitação dos relatórios financeiros”.

Para colocar em perspectiva, é como se Toffoli entrasse na casa de 600 mil brasileiros, sem autorização, para inspecionar o que andam fazendo, sob o pretexto de entender como funciona uma casa.

Um absurdo, uma extrapolação completa de sua função como Ministro e Presidente do STF. Está desfrutando um poder e um controle sobre os brasileiros que nem mesmo os Reis tinham.

Toffoli, que fez uma defesa entusiasmada da Constituição quando votou por liberar bandidos condenados em 2ª instância, acabou de rasgar a Constituição e jogá-la no lixo.

Invadiu a intimidade do cidadão abusando de seu poder de Ministro e mostrou para o Brasil todo que o STF está acima dos demais poderes.

Alguém imagina o Presidente Bolsonaro fazendo algo parecido sem sofrer um processo de impeachment?

A piada final ficar por conta da explicação de Toffoli sobre o destino desses dados: ele não pode se manifestar pois o processo é sigiloso. Entenderam?

Toffoli faz o que quer e não responde a ninguém, não precisa prestar contas de suas ações.

Aos poucos vão acabando com as liberdades no Brasil, tudo feito de forma legal e sob os aplausos da turminha defensora do “estado democrático de direito”.


A PGR precisa se manifestar contra esse arroubo autoritário, Dias Toffoli e Gilmar Mendes precisam sair.
O Brasil não pode ficar refém do STF.

Frederico Rodrigues

Analista Político e Membro da Direita Goiás.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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