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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Polícia Militar do Ceará encerra greve, mas Civil inicia paralisação

Após seis dias de paralisação, os policiais militares e bombeiros do Ceará entraram em acordo com o governo do estado para voltar às atividades. As negociações finais começaram ontem (3) à noite e foram concluídas na madrugada de hoje.

Nesta terça-feira, a população viveu momentos de tensão. A insegurança levou lojas, escolas, bancos, supermercados e até a prefeitura e o Tribunal de Justiça do Ceará a fecharem as portas no meio do expediente.

Criminosos aproveitaram a falta de policiamento em Fortaleza para promover arrastões na cidade. Lojas de rua e de shoppings de Fortaleza, como nas ruas Floriano Peixoto e Major Facundo, fecharam as portas ou reforçaram a segurança particular.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a maior parte das denúncias sobre arrastões, que não são poucas, são boatos. Nas redes sociais e no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), são dezenas de relatos de supostas ocorrências de assaltos e arrastões. No início da tarde de ontem, a hastag #CaosEmFortaleza era uma das mais comentadas no microblog Twitter.

No sábado, o governador Cid Gomes decretou situação de emergência e solicitou tropas do Exército e Força Nacional que policiam o Ceará desde o Réveillon.

A 10ª Região Militar, do Exército Brasileiro, passou a responder pela Segurança Pública no Ceará, após cabos e soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros decidirem entrar em greve, na última quinta feira, 29, às vésperas do Réveillon.

A Polícia Civil do estado, no entanto, decidiu, na noite de ontem, entrar em greve. A categoria quer receber pelo menos 60% do valor pago aos delegados, que recebem R$ 8 mil na fase inicial da carreira.

Atualmente, o salário de um policial civil é cerca de R$ 2 mil. Eles também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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