Sexta, 21 de fevereiro de 2025
O voo AD4781 partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, às 13h23, com destino a São Luís (MA). No entanto, ao tentar aterrissar, a aeronave enfrentou chuvas intensas, trovoadas e ventos acima de 35 km/h. Em seguida, uma nova tentativa foi feita em Teresina (PI), mas as condições adversas impediram o pouso mais uma vez. Diante da situação, o piloto decidiu seguir para Parnaíba (PI), onde conseguiu pousar em segurança às 17h49.
O comandante comunicou a emergência ao controle de tráfego aéreo de Teresina: "4871 informa mayday fuel". O termo Mayday indica emergência, enquanto fuel significa combustível em inglês.
Antes da declaração de emergência, o piloto já havia tentado aterrissar em São Luís e arremeteu em Teresina ao se aproximar da pista. Ele então questiona o controlador sobre as condições climáticas em Parnaíba, São Luís e se houve melhora em Teresina. O controlador confirma que o tempo em Parnaíba era favorável para o pouso.
De acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a emergência deve ser declarada quando o nível de combustível da aeronave é suficiente para menos de 30 minutos de voo. As regulamentações exigem que uma aeronave tenha combustível suficiente para cobrir a rota planejada (Campinas-São Luís), um aeroporto alternativo (Teresina) e ainda manter uma reserva mínima para 30 minutos adicionais de voo.
Após o pouso em Parnaíba, a aeronave foi reabastecida e seguiu para São Luís, seu destino original, onde os passageiros desembarcaram.
Posicionamento da Azul
A Azul afirmou que o pouso ocorreu em "total segurança" e atribuiu o desvio às condições meteorológicas adversas. A companhia também destacou que prestou toda a assistência necessária aos passageiros, conforme prevê a Resolução 400 da Anac.
"A Azul ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia", declarou a empresa em nota.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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