Terça, 21 de Março de 2023
Um estudo publicado pela revista americana SSM Mental Health, no final do ano passado, está causando o maior furor entre os esquerdistas. É que a pesquisa afirma que adolescentes progressistas são mais propensos a desenvolver a depressão do que outros com linha ideológica diferente.
O levantamento foi feito nos Estados Unidos entre jovens de 17 a 18 anos, que estão terminando o Ensino Médio, e apontou que os "liberais" (a esquerda americana) pontuaram uma média muito maior de depressão do que os "conservadores".
A pesquisa ficou restrita aos círculos acadêmicos até o final de fevereiro, quando a imprensa descobriu o conteúdo e divulgou.
O artigo e a própria esquerda alegam que a depressão nos jovens com essa vertente política se dá, supostamente, em virtude dos liberais "sentirem mais" a dor do próximo. Mas, a colunista do jornal The New York Times discordou, publicamente, da justificativa, demonstrando que as razões dadas não eram consistentes e acendeu o debate.
Para a jornalista, os jovens de esquerda não foram mais afetados devido à troca de governo liberal para a de um conservador porque ambos os grupos tiveram acesso à construção do mundo durante o período em que o seu partido não governava.
O psicólogo social Jonathan Haidt concordou com a comunicadora e disse que os argumentos utilizados pela pesquisa para explicar o surto de depressão entre jovens esquerdistas não passam de discurso progressista, que tem o amparo das mídias sociais.
Haidt também lembrou que os jovens progressistas não sabem lidar com a dor, não gostam de ser contrariados e que são doutrinados a rebater qualquer crítica que considerem "inadmissíveis".
Vivendo num mundo tão hostil ao pensamento do outro, onde não suportam conviver com o diálogo contraditório de forma justa, não é de se estranhar que vivam depressivos.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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