Sexta, 24 de Dezembro de 2022
O mundo inteiro viu quase cinco milhões de argentinos comemorarem e gritarem com todo fôlego em frente ao Obelisco, um dos cartões-postais de Buenos Aires.
Não foi só um grito de alegria. Foi o único grito de euforia, esperança e ânimo, depois de longos anos que o país tem sido devastado pela crise econômica.
Quando deixou a presidência da Argentina, em dezembro de 2019, Maurício Macri, já sofria com a pressão popular.
Os argentinos trocaram o presidente, mas nada de novo ocorreu. Alberto Fernández e a vice, Cristina Kirchner, enfrentaram a pandemia da Covid-19 de forma desastrosa. Efetuaram um lockdown severo que durou anos e acabou por falir empresas, aumentar a filas de desempregados (e, consequentemente, de quem depende de auxílios) e o capital estrangeiro fugiu. Como resultado, a inflação disparou e, hoje, está em 92,4%, caminhando para os 100%.
Enquanto o Governo Fernández espera uma resposta positiva de Lula (PT) sobre empréstimos do Brasil que solucionem o caos criado pelo socialismo e políticas populistas, uma certeza fica: tem alegrias que são passageiras e a de terça-feira (20) é uma delas.
Os argentinos, sobretudo os jovens, que são os mais atingidos e vulneráveis à falta de empregos, já se deram conta que o momento passou como um sopro. Eles sabem que não podem estar felizes apenas de quatro em quatro anos. Agora é vestir a camisa e lutar. Só que, desta vez, pelo futuro do país. Ou então, a desgraça será de todos.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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