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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Marcelo Castro é escolhido candidato único do PMDB para presidência da Câmara

Quarta,13 de Julho de 2016 

Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Após mais de uma hora de reunião a portas fechadas, o PMDB escolheu o deputado e ex-ministro da Saúde, Marcelo Castro (PI), para ser o candidato único do partido na eleição à presidência da Câmara dos Deputados, após a renúncia de Eduardo Cunha, que é a legenda. Castro foi ministro no governo de Dilma Rousseff. Castro conquistou 28 votos e venceu o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PR), no segundo turno de votação. No total, foram 46 votantes. O PMDB, que tem a maior bancada da Casa, tem 66 integrantes. "O PMDB tem vivido, nos últimos tempos, momentos de divisão e isto é uma página virada na nossa história. O PMDB está unido para trabalhar para nosso povo. A condição mais fundamental para um candidato vitorioso é contar com a unidade de seu partido. Se eleito, vou fazer administração com transparência, respeito a democracia e a participação de todos. O Brasil está precisando de harmonia e estabilidade", prometeu Marcelo Castro. Perguntado se vai pedir o apoio da atual oposição, Castro afirmou que vai pedir o apoio dos outros 512 deputados. "Meu compromisso é trazer a paz, harmonia e previsibilidade", disse. O ex-ministro não votou a favor do impeachment de Dilma, condição estipulada pelo PT para apoiar um candidato. "Estava moralmente comprometido com aquele gesto", explicou Castro. Segundo ele, a base de Temer chegará às eleições com "mais de uma dúzia" de candidatos, exceto Erundina. Segundo a Agência Brasil, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) já havia se registrado para a disputa. Apesar da decisão desta terça-feira (12), da escolha de um candidato único, ele deve manter a candidatura avulsa. Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que “o governo trabalha com a ideia da base ter um candidato único” para a presidência da Câmara dos Deputados. “Nós estamos trabalhando para que se tenha um só candidato. É possível construir [candidatura única]. Não tem por que nós criarmos a possibilidade de ter qualquer arranhão na base. Nós temos o projeto de um novo Brasil e esse novo Brasil passa por a gente ter condições de ter na Câmara a base que nós temos hoje. Não podemos correr riscos”, disse o ministro.

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