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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

BTG Pactual tenta blindar banco após prisão de Esteves

Sexta, 27 de Novembro de 2015 

Pérsio Arida, presidente interino do banco | Foto: Divulgação/BTG Pactual)

Os sócios do banco BTG Pactual tem atuado desde a manhã de quarta-feira (25) para minimizar os impactos causados pela prisão de seu controlador, o banqueiro André Esteves, acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. De acordo com o jornal Valor Econômico, os principais nomes da instituição começaram a ligar para grandes investidores e executivos, para tranquilizá-los e preservar o máximo de liquidez. Roberto Sallouti, Marcelo Kalim e Persio Arida tentavam convencer os clientes de que a instituição tem um plano de contingência que já foi acionado e que dispõe de R$ 40 bilhões. Economista, Arida foi apontado interinamente como CEO do banco no lugar de Esteves e participou, ainda na quarta, de um evento para clientes na área de gestão de fortunas - que teria uma palestra do executivo preso. A estratégia da empresa agora é garantir aos sócios que os negócios seguem normalmente, apesar de a realidade não ser tão otimista. Após o anúncio da prisão, as ações do BTG Pactual perderam 21% do valor, fechando em R$ 24,40, e o preço dos bônus que vencem em 2020 saíram de 91% para 74%. A prioridade do grupo, agora, é tentar dissociar a imagem do banco à de Esteves. "Infelizmente existe uma investigação sobre Esteves, mas o banco não tem nada a ver com isso. Ele é a face do banco, mas não faz tudo sozinho", disse um dos sócios ao interlocutor.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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