Quinta, 17 de Fevereiro de 2022
Paulo Coelho é um caso raríssimo. Ele ficou bilionário vendendo livros e isso, por si só, é uma raridade.
Se levarmos em consideração o passado do ‘escritor’ com drogas, internações e até uma ‘prisão por engano’ durante o regime militar da qual ele foi solto por que os militares estavam certos que se tratava de um louco varrido.
A revista Exame especializada em finanças, calculou a fortuna do escritor em 3,5 bilhões de reais. Paulo Coelho mora na Suíça faz décadas.
Eu lhe pergunto, leitor, se você tivesse uma fortuna dessas, morando numa mansão no coração da Europa, você perderia tempo puxando briga no Twitter?
Bom, parece que Paulo Coelho tem muito tempo a perder.
Dia 13 de fevereiro o escritor postou:
“Finalmente uma boa decisão de Jair Bolsonaro limar os palermas Mario Frias e André Porciúncula que prometeram e não mostraram os recibos da mamata da viagem aos EUA.”
A resposta foi avassaladora.
O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria Especial da Cultura, André Porciúncula, chamou o escritor Paulo Coelho de “maconheiro” e “idiota” neste domingo (13), após responder um tuíte em que Coelho comemorava o cancelamento da viagem de integrantes da pasta cultural à Rússia, Hungria e Polônia nesta semana.
"Maconheiro, palerma é você. A viagem foi remarcada devido às tensões na região, mas ainda iremos. Temos acordos culturais internacionais para celebrar com a Rússia e Hungria. E, idiota, eu não fui para NY [Nova Iorque]. Mário fez uma delegação pequena e econômica", escreveu Porciúncula.
Paulo Coelho como toda a elite cultural brasileira é míope. Para quem apoiou ativamente a escolha do Rio como sede olímpica, outra esbornia de corrupção que já começou pela compra de votos no final de setembro de 2009 em Copenhagem.
Confira:
As Olimpíadas custaram R$ 36 bilhões de reais, estima-se que quase 4 bilhões foram desviados nos mais variados esquemas de corrupção. Não deixou nenhum legado positivo para o Rio de Janeiro muito pelo contrário a maioria das plataformas esportivas estão abandonadas.
Então Sr. Paulo Coelho não seja cabotino de falar de prestação de contas ou de boa gestão de dinheiro publico quando você foi, no mínimo conivente, com um escândalo de corrupção de repercussão mundial. Que levou vários de seus colegas para a cadeia começando pelo então presidente do comitê olímpico brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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