Os sindicatos que representam os funcionários dos Correios nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Santa Catarina, Mato Grosso e Paraíba rejeitaram a proposta da direção dos Correios, acordada na última terça-feira com a Fentect, para colocar fim à greve que começou no dia 14 de setembro. Sendo assim, a greve continuará em todo o país.
O presidente da Fentect, José Rivaldo da Silva, admitiu que com a rejeição da proposta por esses estados, que são os mais representativos do Brasil, o movimento grevista vai continuar até que o dissídio da categoria seja julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O diretor da entidade, José Gonçalves de Almeida, o Jacó, disse que Rio Grande do Sul e Goiânia também têm orientação de rejeitar o acordo. Ele afirmou que a proposta é muito ruim e talvez seja rejeitada até por unanimidade.
Proposta
De acordo com Elias Cesáreo de Brito Júnior, presidente do Sintect de São Paulo, o principal motivo de insatisfação da categoria é o desconto de seis dias na folha de pagamento e a compensação dos outros 15 em finais de semana. Atualmente, um funcionário dos Correios que trabalha aos sábados tem direito a dois dias de folga por semana, mas na proposta, os sábados trabalhados vão compensar apenas um dia parado.
Na última terça-feira, a Fentect aceitou o acordo que foi levado para votação em assembleias nesta quarta. A proposta precisaria do apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados a entidade. Se fosse aprovada, a greve terminaria na quinta-feira.
Via Sentinelas do Apodi
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