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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Relógio de pulso de Lula pode destruir a maior perseguição do "sistema" contra Bolsonaro

Terça, 06 de agosto de 2024

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu à PGR (Procuradoria-Geral da República) o arquivamento do inquérito que investiga a suposta venda de joias recebidas por autoridades estrangeiras

Segundo informação, no pedido, os advogados argumentaram que o ex-presidente “não tinha como saber” que os presentes não eram seus, mas, sim, da União, como determinou o TCU (Tribunal de Contas da União) em 2016. Ainda, que, ao tomar conhecimento, Bolsonaro “diligenciou junto aos órgãos competentes para garantir a segura entrega do material em questão em cumprimento à determinação”.

“Nesse contexto, à míngua de qualquer mínima plausibilidade jurídica, tem-se inequivocadamente que a instauração e continuidade do presente inquérito são absolutamente inócuas, despiciendas, kafkianas, deturpadoras da finalidade pública e potencialmente caracterizadoras de prevaricação e de abuso de autoridade”, disseram.

Uma nova "carta na manga" surgiu e a defesa de Bolsonaro usou como exemplo a incorporação ao patrimônio pessoal de itens recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos primeiros 2 mandatos, de 2003 a 2010, e pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de 2011 a 2016.

O documento citou, por exemplo, o relógio de pulso da marca de luxo Piaget de Lula que, segundo o petista, foi dado pelo ex-presidente francês Jacques Chirac durante as celebrações do Ano do Brasil na França, em 2005.

“Seria maravilhoso e elogiável se tal prudência investigativa ocorresse indistintamente para com todos os cidadãos, porém, estranhamente, esse argumento foi suscitado e aplicado em relação ao Presidente Lula, mas, novamente, não, o foi em relação a Bolsonaro em situação análoga”, diz o documento.

Os advogados também afirmaram que um dos conjuntos de joias recebido foi dado pelo ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Saltam Bin Abdulaziz Al-Saud, que não é chefe de Estado ou de Governo e que, por isso, poderiam integrar o acervo pessoal de Bolsonaro.

Pedem acesso a “todo o acervo probatório digital ou obtido digitalmente” e à íntegra dos autos da colaboração premiada feita pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

“Tudo isso, naturalmente, deve ser colocado irrestritamente à disposição da defesa, em fiel obediência aos princípios constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa”, disseram.

Neste momento, todo o cuidado é pouco. O "sistema" não vai descansar enquanto não "destruir" Bolsonaro. Além de sua liberdade, sua vida também corre risco e isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

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