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domingo, 4 de agosto de 2024

A vergonhosa Forças Armadas refém da esquerda socialista

Domingo, 04 de agosto de 2024

Em um contexto de tensão crescente na Venezuela, o chefe das Forças Armadas Nacional Bolivariana, Vladímir Padrino López, reafirmou, “absoluta lealdade e apoio incondicional” ao ditador Nicolás Maduro, acrescentando que ele “foi legitimamente reeleito pelo Poder Popular e proclamado pelo Poder Eleitoral para o próximo período presidencial 2025-2031”.

Segundo o chefe das Forças Armadas venezuelanas, os protestos registrados nos últimos dois dias no país são atos de terrorismo e sabotagem promovidos por estrutura internacional para desacreditar o processo eleitoral.

“São expressões de ódio e irracionalidade que formam parte de um plano preconcebido por grupos políticos que sabiam que seriam derrotados. Além disso, comportam uma tentativa de golpe de Estado midiático, suportado pelas redes socais e apoiado pelo imperialismo norte-americano e seus aliados externos e internos”, afirmou o militar.

Desde que foi anunciada a vitória de Maduro nas eleições do último domingo (28), uma série de atos questionando o resultado foi registrada em diversos pontos da Venezuela.

De acordo com o Ministério Público venezuelano, 759 pessoas foram presas, 48 policiais ficaram feridos e um membro da Guarda Bolivariana foi morto por arma de fogo. Já a organização não governamental (ONG) venezuelana Foro Penal calcula que seis manifestantes tenham sido mortos desde a última segunda-feira (29).

Padrino López diz que foram destruídos centros eleitorais, prédios públicos e privados, comandos militares e policiais, assim como “símbolos da identidade nacional como o índio Coromoto em Guanare e esculturas do comandante Chávez, entre outros”.

“Os pseudolíderes e as organizações criminais que instam a seguir este caminho obscuro que quem não tem a razão, se escondem covardemente no estrangeiro para executar seus planos macabros. Muitos deles já foram plenamente identificados, capturados e processados judicialmente”, acrescentou.

Por fim, o chefe militar pede que a população “não caia em provocações nem manipulações que fomentem a violência e a intolerância”.

Para o senador Magno Malta, Maduro está resistindo, com apoio das forças armadas.

“Pior: o líder da oposição foi preso, agora, com o mesmo argumento, usando o mesmo peso das prisões ilegais acontecidas no Brasil”.

O senador resumiu:

“O que está acontecendo na Venezuela é um filme que nós já vimos”.

Magno Malta leu uma longa lista de países que não reconheceram a “eleição” de Maduro e ironizou as narrativas da rede Globo, que tentou mudar o discurso sobre Maduro, tentando associá-lo aos conservadores, e foi desmentida pelo próprio PT, que apoiou Maduro, e pelo porta-voz de Lula na Venezuela. Malta apontou as incoerências, mostrando que Celso Amorim aplica critérios bem diferentes para avaliar Maduro e para avaliar Bolsonaro e os cidadãos brasileiros. 

O senador relembrou que “o TSE proibiu o Jair Bolsonaro de dizer que Lula era amigo de Maduro, no processo eleitoral”, mas que, logo após a posse, Maduro foi recebido por Lula, com honras de chefe de estado. Magno Malta disse:

“Ele desce no Brasil e recebe continência dos generais do Brasil. Respeito zero deles com a nação brasileira, com a tropa, e respeito zero, também, de nós para eles”.

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