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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Para Lula e PT, ‘nazistas’ são seus rivais

Quarta, 18 de outubro de 2023

Reprodução 

O histórico do uso do termo pelo presidente mostra sua falta de compromisso com a realidade

Em 2006, o então presidente Lula atribuiu a FHC e outros tucanos o desejo de repetir Hitler.

“Tem gente até achando que pobre não pode votar, porque os pobres estão votando em mim. Daqui a pouco vão propor mudança no povo e nós sabemos que, quando as pessoas começam a duvidar do povo e querem criar um povo melhor do que o nosso povo, o Hitler serve como experiência de quem quer criar uma raça superior. Eu acho que é bom saber que é este povo, de que alguns podem não gostar, que faz a riqueza deste país”, disse o petista, no Rio de Janeiro, a cerca de 1.200 líderes da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em ato de campanha pela reeleição.

Em 2014, Lula comparou o então candidato Aécio Neves e outros tucanos aos nazistas.

“Parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra”, disse o petista em Recife, durante ato de campanha pela reeleição de sua sucessora, Dilma Rousseff.

Em 2021, na oposição, Lula associou o então presidente Jair Bolsonaro ao nazismo.

“Chamar o Bolsonaro de direita é ofender a direita ideológica. Ele é, na verdade, muito mais próximo do nazismo do que qualquer outra coisa que eu já vi na face da Terra”, disse o petista em “reunião com companheiros”, destacando que o “genocida está ameaçando todo dia”.

Em 2022, em campanha pelo terceiro mandato, Lula comparou na TV a ascensão de Bolsonaro à de Hitler.

“A negação da política é que permitiu surgir Bolsonaro, como na Alemanha permitiu surgir um Hitler, como permitiu que na Itália surgisse um Mussolini”, afirmou o petista.

Em 2023, em congresso da UNE, Lula comparou o governo Bolsonaro ao nazismo.

“Voltei à presidência pela luta de vocês junto a mim, para recuperarmos este país. Vocês precisam compreender a importância da democracia. Vocês conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo. Viram como se pode destruir a democracia em quatro anos”, disparou o petista.

Lula nunca teve pudor em banalizar o nazismo, associando – e estimulando seus porta-vozes a associarem – seus rivais eleitorais ao regime que exterminou 6 milhões de judeus. Mas nem após o maior genocídio de judeus desde o Holocausto ele fez qualquer associação do Hamas, aliado de seus camaradas do Irã, ao nazismo.

Muito pelo contrário, seu partido, o PT, apenas nove dias depois do assassinato de cerca de 1.300 israelenses e mais três brasileiros, além do sequestro de 199 pessoas, incluindo bebês, mostrou sua moral invertida ao acusar Israel de “genocídio” e “crimes de guerra”, inventando até “sequestros” de civis cometidos pelo Estado judeu, vítima dos terroristas do Hamas.

Contra os sequestros de milhares de crianças ucranianas, que resultaram na condenação do tirano russo Vladimir Putin como criminoso de guerra, de fato, Lula nada fez, a não ser tentar desqualificar o Tribunal Penal Internacional.

Seja no Brasil, seja no exterior, as instituições e nações só funcionam, na visão petista, quando condenam os adversários do PT. Quando incomodam seus integrantes e aliados, elas e seus membros viram alvos de retaliações.

Sem compromisso com a realidade, Lula, seu partido e seus porta-vozes acusam os outros do nazismo, ou do neonazismo, que eles próprios insistem em acobertar.

O Antagonista

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