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sábado, 4 de junho de 2022

Ceará investiga cinco casos suspeitos de hepatite misteriosa em crianças

Sábado, 04 de Junho de 2022


Cinco casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida estão sendo investigados no Ceará. Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), dos seis casos notificados, um foi descartado. "Informações mais detalhadas dos casos serão divulgadas à medida que as investigações avancem", diz a pasta.

A hepatite aguda apresenta diferentes sintomas: gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares, mas o mais característico é a icterícia — uma coloração amarelada da pele e dos olhos. Ela se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus já conhecidos da hepatite.

Segundo a Sesa, um caso é considerado como provável quando o paciente apresenta hepatite aguda, mas todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E) são descartados. Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, Covid-19 ou arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

Como parte das ações de fortalecimento da Vigilância Epidemiológica, a Sesa emitiu um comunicado com orientações sobre a hepatite aguda aos municípios, especialmente no que se refere a notificação e o acompanhamento de forma ágil dos suspeitos.

Casos no Brasil

No Brasil, já foram notificados 92 casos e seis óbitos suspeitos de serem provocados pela doença. Desses, 76 casos e os seis óbitos permanecem em investigação.

O Ministério da Saúde informou que o primeiro caso provável da doença é do município de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A paciente, cuja idade não foi informada, apresentou sintomas de febre, icterícia, além de mal-estar e náuseas. Ela segue em recuperação, sendo monitorada pelas equipes de vigilância em saúde.

Como se prevenir

Para prevenir a infecção de crianças, são indicados os cuidados semelhantes aos tomados durante a pandemia da Covid-19, como:

1) Uso de máscara em população de risco e não vacinados;
2) Higienização rigorosa das mãos;
3) Evitar aglomerações em locais fechados, principalmente com crianças e pessoas não vacinadas;
4) Manter crianças com algum quadro de gastroenterite, diarreia e vômito utilizando um vaso sanitário isolado;

5) Manter vasos sanitários sempre higienizados com desinfetante.

ANA RUTE RAMIRES / O POVO / Sobral 24 Horas

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