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sábado, 9 de outubro de 2021

Haddad já vetou distribuição gratuita de absorventes quando foi prefeito de São Paulo

 Sábado, 09 de Outubro de 2021

Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo

A decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de vetar o trecho de um projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes a pessoas de baixa renda foi alvo de polêmica nesta semana e recebeu críticas da oposição, entidades e especialistas. O chefe do Executivo disse que foi “obrigado” a vetar a proposta porque o projeto não apresentava fonte de custeio. “Quando qualquer projeto cria despesa, o congressista sabe que tem que apresentar a fonte de custeio. Quando não apresenta, se eu sanciono, eu estou incluso no artigo 8 da Constituição, crime de responsabilidade”, justificou.

Bolsonaro, no entanto, não foi o primeiro político a vetar a medida. Quando esteve à frente da Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT) vetou proposta parecida (veja aqui). A informação foi levantada pelo programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, em parceria com a Revista Oeste.

Em 21 de dezembro de 2015, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto que obrigava o Poder Executivo a fornecer absorventes higiênicos a pessoas com renda inferior a dois salários mínimos. Em fevereiro do ano seguinte, Haddad vetou. Na justificativa, o então prefeito disse que a proposta era insuficiente para a precaução de enfermidades e que não havia fundamento técnico-científico para que se tornasse um programa municipal. “Finalmente, a consecução da medida demandaria o planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação dos absorventes às munícipes, a acarretar significativas despesas ao erário público, em prejuízo dos investimentos com recursos efetivamente indispensáveis à saúde da mulher, tais como medicamentos e materiais médico-hospitalares, não constituindo, ademais, atribuição da Secretaria Municipal da Saúde o fornecimento de produtos de higiene”, declarou.

Jovem Pan

OPINIÃO DOS LEITORES

  1. Claro, no Brasil, existe uma péssima e injustiça, distribuição de renda. Não se discute isso. Agora, se a moda pega. Daqui a pouco, teremos programa de calcinha, sutiã etc. Proposta politiqueira e irresponsável. Eita Brasil! João Macena.

  2. É o Mito até 2026!
    Chora não, petralhada fedorenta!
    Essa será a última cacetada no 9 dedos barbudo! Com essa ele se enterra de vez!!

    1. Se o “mito “, como diz vc se eleger em 2022 e ficar presidindo o Brasil até 2026, quem se enterra de vez somos nós , o povo brasileiro.O governo de Jair está perdido, cada dia mais está se afundando, a inflação está exorbitante, a população brasileira não aguenta mais tanta carestia. Triste realidade a nossa 😧.

  3. Projeto de um petista para tumultuar o ambiente político, só o que eles sabem fazer ultimamente. Não apresentou de onde iria sair o dinheiro para custear o projeto e depois joga na mídia que o presidente é negacionista, igual a alguns aqui.

  4. Isso aí é interesse de uma determinada empresa que patrocina quem estar esperniando, como Felipe Neto e outros. Além de fazer campanhas pra fornecer, aproveitam a negativa do presidente pra acusá-lo

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