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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Coronavac vai custar 3 vezes mais cara que a vacina de Oxford

 Sexta, 11 de Dezembro de 2020

Já passou da hora do Ministério Público investigar as reais intenções do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao querer impor a vacina chinesa CoronaVac “goela abaixo” dos paulistanos.

Primeiro, porque o imunizante – um dos três que a China também distribui no país comunista – não está autorizado por nenhuma agência de vigilância sanitária asiática. Todas as vacinas utilizadas por lá tiveram apenas autorização emergencial para uso.

Em segundo lugar, houve a divulgação daquele contrato absurdo e sem valores entre o Instituto Butantan (que faz parte do Governo de SP) e a gigante farmacêutica Sinovac. CNN Brasil divulgou que o acordo comercial sequer discriminava valores.

Com a mídia em cima de Dória para que ele explicasse o caso, ele não teve outra alternativa e, no dia seguinte, convocou coletiva de imprensa. Mas, ao invés de justificar o contrato, exaltou outras obras do governo estadual. A notícia mais importante da entrevista, foi a informação que o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, deixou escapar, dizendo que a terceira fase (da eficácia) da vacina chinesa não tinha conseguido chegar aos 13 mil voluntários de que precisava.

Agora, o colunista Cláudio Humberto, foi direto ao ponto e denunciou aquilo que todo mundo já sabia: a vacina chinesa, sem eficácia comprovada, será 3x mais cara que a de Oxford. A CoronaVac vai custar US$10,30, cada dose. A anglo-sueca AstraZeneca tomou uma atitude muito mais nobre e vai vender a preço de custo: US$3. A imunização de cada indivíduo, nos dois casos, é feita com duas doses.

Então, é sim, um mercado bilionário, como o presidente Jair Bolsonaro já tinha alertado, no início da pandemia.

Na reunião de terça-feira (08), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, sentiu a pressão dos governadores João Dória e Flávio Dino (PC do B-MA), para que, vejam só, tivessem autoridade e autonomia para escolher o imunizante chinês sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passando por cima do Governo Bolsonaro.

A reunião ocorreu um dia após o Reino Unido começar a vacinar a população prioritária com a AstraZeneca. O Governo Federal fez, imediatamente, um pedido de compra para adquirir o imunizante, mas os governadores espernearam.

Muito educado, Pazuello informou que “se houver demanda e preço, nós vamos comprar”. Isso é um “tiro de misericórdia” no afoito Dória. Afinal, os chineses estão pedindo R$ 22,4 bilhões para “imunizar” todos os brasileiros. Com a AstraZeneca, vai custar R$ 6,7 bilhões.

Uma diferença imensa, né, governador?

Fonte: Jornal da Cidade Online

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