martins em pauta

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

A estúpida estratégia de um advogado que ataca a juíza que irá julgar o caso

Sexta, 11 de Janeiro de 2019


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representou a estreia de Cristiano Zanin no mundo do crime, pelo menos na qualidade de advogado.

Até então, Zanin nunca houvera atuado em qualquer outra ação criminal, desconhecia às completas o Código Penal, o Código de Processo Penal e os meandros da advocacia criminal.

Cheio de dinheiro, qual o motivo de Lula ter confiado sua defesa a um jejuno?

Muito simples. Lula sempre acreditou na impunidade. O fato de ter saído impune na roubalheira do mensalão, o fez acreditar com mais força que sempre seria um ser inatingível.
Cristiano Zanin é genro de Roberto Teixeira, amigo, comparsa e laranja de Lula.

Aceitou ser um serviçal do ex-presidente, a fazer o que o cliente determinava, alheio a boa técnica, fazendo explicitamente o mero ativismo político.

Por isso Zanin buscou o confronto direto com o então juiz Sérgio Moro. Puro ativismo para o deleite da militância petista, sob os aplausos de Lula, que ainda se julgava intocável.

Quando a situação apertou, notadamente após a condução coercitiva, a banca foi reforçada por José Roberto Batochio, este sim um grande e verdadeiro criminalista.

Porém, Zanin continuou dando o tom da defesa. Batochio recebeu certamente os seus polpudos honorários e se submeteu aos caprichos do genro premiado.


O cerco continuou apertando, Lula esperneando, afrontando e ofendendo e o seu ilustre advogado na mesma toada.

Não deu outra. O meliante petista foi condenado, sua condenação foi confirmada e aumentada em 2ª instância e na sequência foi preso.

Presentemente, percebe-se que Cristiano Zanin é verdadeiramente um sujeito sem nenhuma intimidade com a inteligência.

Ora, não é mais um jejuno, mas continua com a mesma estratégia suicida e inconsequente.

O abobalhado partiu para o confronto direto com a juíza Gabriela Hardt e orientou o seu cliente nesse sentido.

Nas alegações finais, uma peça que será submetida a juíza antes da prolação da sentença, ela ataca a magistrada, de forma desrespeitosa e absolutamente injusta.

Errar é humano, Zanin é desumano. É um asno.

Amanda Acosta

Articulista e repórter
amanda@jornaldacidadeonline.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643