martins em pauta

sábado, 25 de janeiro de 2014

O isolamento político da Rosa

Por: Neto Queiroz

Ninguém se solidarizou com Rosalba

O isolamento político da governadora Rosalba Ciarlini fica mais evidente num momento em que ela é afastada do Governo, numa decisão que à unanimidade dos juristas é esdrúxula, mas não aparece um único político para lhe prestar solidariedade. Nem mesmo o presidente do seu partido, o senador José Agripino, manifestou apoio e solidariedade à governadora. O que se observa é uma quase comemoração nos bastidores da política pela decretação do afastamento de Rosalba. Isso é o que eu chamo de isolamento político completo. Rosalba está sozinha no poder. Não tem sequer seu partido ao seu lado.


Colhe o fruto que plantou

Não se pode creditar o isolamento político da governadora senão a ela própria e ao marido, Carlos Augusto Rosado. A semente colhida é justamente a mesma semente que foi plantada. Rosalba isolou todas as lideranças, todos os partidos, todos os que de alguma forma poderiam lhe oferecer parceria política. A quem saiu, desdenhou, acusando-os de chantagearem o Governo em busca de cargos. Rosalba nunca ouviu ninguém sobre decisão nenhuma. O conselho político, formado em momento de crise, para oferecer o suporte político necessário, foi motivo de chacota diante do desdém com que foram tratados os pedidos públicos de líderes como Henrique Alves, João Maia e José Agripino para que ela reunisse seu conselho político. Portanto, o isolamento não transforma Rosalba em vítima coisa nenhuma. Ela quis assim. Não quis ninguém do seu lado.

 Gazeta do Oeste

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Contato : (84) 9 9151-0643

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