Segunda, 01 de setembro de 2025
Segundo Ludmila, a medida não encontra paralelo na prática judicial.
“Não se passaria na cabeça de nenhum juiz criminal colocar vigilância 24h na casa de algum preso. Até porque, se o sujeito precisa desse rigor, a prisão domiciliar não é a opção, mas sim, o estabelecimento prisional mesmo”, escreveu.
Ela também declarou que Bolsonaro não se enquadra em nenhuma das hipóteses que justificariam esse tipo de monitoramento. Em sua avaliação, o processo judicial movido contra o ex-presidente teria como finalidade apenas desgastá-lo politicamente.
“No caso, Bolsonaro não se encaixa nem em um caso, nem em outro. Não deveria nem estar sendo processado, na verdade. Tudo é feito apenas para desgastar, humilhar, perseguir”, afirmou.
Ludmila classificou a decisão de Moraes como uma “bizarrice” e acrescentou que um magistrado de instância inferior dificilmente manteria uma medida semelhante sem que houvesse uma rápida reversão.
“Um juiz de primeira instância que inventasse uma bizarrice dessas teria sua decisão rapidamente revertida pela segunda instância, e ainda era capaz de vir a responder na Corregedoria”, disse.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário