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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Até a inquisição espanhola respeitava mais os acusados do que o STF contra Bolsonaro

 Quinta, 04 de setembro de 2025




No Brasil de hoje, o STF supera a Inquisição em arbitrariedade. Jair Bolsonaro é acusado de uma suposta tentativa de golpe que nunca existiu, sem ato concreto, sem quartel tomado, sem armas apontadas, sem qualquer vestígio de mobilização real. O que há? Apenas narrativas, recortes de falas, interpretações políticas e um desejo escancarado de eliminar o adversário do jogo democrático antes do “apito final”.

Enquanto a Inquisição apresentava acusações formais, ainda que absurdas, o STF age na sombra. Processos sigilosos, provas “secretas”, prisões arbitrárias, bloqueio de bens, censura prévia e perseguição a familiares. É a lei moldada conforme o réu, uma justiça que não busca a verdade, mas sim a destruição política de quem ousou enfrentar o sistema.

A imprensa, que deveria denunciar abusos, aplaude de pé. Os mesmos que outrora gritavam contra a censura agora silenciam diante de um tribunal que concentra em si os papéis de investigador, acusador e juiz. Uma corte que não hesita em rasgar a Constituição para satisfazer seus objetivos políticos.

A grande ironia é essa, no século XV, a Inquisição já era temida pelo excesso de poder; no século XXI, o STF consegue ser ainda mais implacável. Não há garantias, não há previsibilidade, não há limites. A sentença parece já escrita, e o processo serve apenas como espetáculo para justificar o desfecho previamente decidido.

A perseguição a Bolsonaro não é apenas contra um homem, mas contra milhões de brasileiros que veem seus direitos esfarelados. Se até a Inquisição respeitava mais os acusados do que o Supremo Tribunal Federal respeita hoje, que futuro pode esperar a nossa democracia?

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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