O ministro da Fazenda deu as declarações depois de o mercado financeiro ter reagido negativamente a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou nesta quarta-feira (12) não pensar a economia do país de forma apartada de medidas voltadas ao desenvolvimento social.
“Eu tenho dito isso, queremos também rever o gasto primário, estamos dispostos a cortar privilégios. Já voltaram à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros, isso voltou para mesa, e nós achamos que é ótimo isso acontecer porque vai facilitando o trabalho de entregar as contas”, declarou Haddad.
Após a declaração de Lula desta quarta, o dólar subiu, avançou 0,86%. Nesta quinta, depois que Haddad falou em revisão de gastos, a moeda interrompeu uma sequência de alta. Às 12h54, o dólar operava em queda de 0,56%, cotado a R$ 5,4066.
Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a revisão dos gastos do governo faz do planejamento para o ano de 2025, cujo projeto de lei orçamentária deve ser enviado em agosto.
“Quando nós estamos falando de gastos tributários, de revisão desses gastos –seja pela ótica da qualidade dos gastos públicos, seja pela ótica do corte de gastos públicos–, nós estamos trabalhando por um futuro que está chegando, que é o ano de 2025”, afirmou.
Fonte: g1
OPINIÃO DOS LEITORES
Boneco de Olinda tá mais perdido que cego em tiroteio.
Acreditar em cortes de despesas da turma do venha nós, é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel.