martins em pauta

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Robinson tem que começar de novo sem contar com Rosalba

Sexta, 13 de janeiro de 2017

Mossoró


Robinson Faria (PSD) não deve contar com Rosalba Ciarlini (PP) e seu grupo para adiante. Melhor não tentar se enganar. Para as eleições 2018, sejamos diretos na assertiva.

Ela mesma disse às claras e sem rodeios no dia passado, no início da agenda do governador em Mossoró, que é sua parceira “administrativa” (veja AQUI). Nem mentiu nem exagerou.

Hoje, disso não passa. Amanhã… Política é jogo de conveniências. Não é conveniente para ela a comunhão política, como já o fora antes.

Rosalba e Robinson, em Mossoró, têm laços que dificilmente passarão do plano administrativo (Foto: PMM)

Os acordos políticos da “Rosa” estão em andamento e bem encaminhados, com o grupo Alves, de quem já foi adversária, aliada, adversária, aliada, adv….

Reinvenção

Eles começaram ter sua tessitura até bem antes das eleições municipais do ano passado, intercalando interesses entre Natal e Mossoró (veja AQUI), maiores colégios eleitorais do RN.

Resta a Robinson se reinventar, fazer inventário das perdas e erros nesses primeiros dois anos de governo e de política relacionada a Mossoró, para poder respirar para os próximos embates.

Extraoficialmente, o Blog soube que ele pensa em montar escritório político na cidade, para a região. Já deveria ter feito. Na verdade, é promessa de quase todos os últimos governadores, criar uma política diferenciada para Mossoró. Só lero-lero até aqui.

Robinson teve vitórias acachapantes nos dois turnos eleitorais de 2014, ao lado do então prefeito Francisco José Júnior (PSD), mas também com votação maciça do rosalbismo.

Política híbrida

Francisco, depois, caiu em desgraça e foi descartado pelo governador no ano passado, não obstante a importância crucial à sua vitória.

O grupo de Rosalba e o PP, do qual ela faz parte, compõem o Governo Robinson com vários indicados. Porém evitam propagandear essa aliança ou serem associados a ele.

Rosalba e PP fazem uma política híbrida: juntos com Robinson Faria em Natal, separados em Mossoró.

Para esses meses que se seguem, até as eleições de 2018, Robinson conta com o que sobreviveu às eleições municipais: quase nada. Um elenco de rejeitados pelas urnas, com baixa densidade de votos. Nada muito expressivo.

Para quem não tinha nada mesmo, anos atrás, não é de se desesperar, mas há motivos de sobra para se preocupar.

Mossoró – que segundo ele próprio afirmou – foi responsável por sua eleição em 2014, pode de novo ser determinante em sua vida política. Contudo, com efeito inverso.

Realmente, a política é muito dinâmica.


Fonte: Robson Pires

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643