martins em pauta

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Sábado, 27 de Fevereiro de 2016 

Foto: Divulgação
O casal de marqueteiros João Santana e Mônica Mouta teve sua prisão prorrogada nesta sexta-feira (26), pelo juiz federal Sérgio Moro. De acordo com a Veja, Moro viu “certos problemas” no álibi apresentado pelo casal, em depoimento à Polícia Federal. Eles afirmaram não conhecer a origem dos recursos depositados em contas da empresa que eram mantidas no exterior. Em sua decisão, Sergio Moro explica que a detenção do casal Santana, que trabalhava na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, foi decretada depois de os investigadores do petrolão encontrarem indícios de que eles seriam controladores da empresa offshore Shellbill Finance SA. A empresa não foi declarada às autoridades brasileiras e é beneficiária de dinheiro que o Ministério Público acredita ter sido desviado do esquema de corrupção na Petrobras. A quebra de sigilo bancário da conta da empresa revelou repasses de 3 milhões de dólares da Klienfeld Services, offshore ligada ao Grupo Odebrecht. A Klienfeld já havia sido utilizada para transferir dinheiro de propina aos ex-diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa e do ex-gerente da petroleira Pedro Barusco. Além da presença da Klienfeld como fonte pagadora do casal Santana, a atuação do operador de propinas Zwi Skornicki como responsável por outros repasses - de 4,5 milhões de dólares - à dupla foi classificada como "perturbadora" pelo juiz.

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