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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estagnado, PAC 2 só recebe 0,25% do total de recursos

Grande vitrine da campanha de Dilma, programa ainda não andou em 2011

Dilma Rousseff em lançamento do PAC2 – programa é conhecida 'peça de ficção'

Dilma Rousseff em lançamento do PAC2 – programa é conhecida 'peça de ficção' (Ricardo Stuckert/Presidência)

Uma das principais bandeiras da vitoriosa campanha de Dilma Rousseff à Presidência, a segunda versão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) tem se mantido estagnada desde que a presidente assumiu o mandado. Segundo um levantamento da ONG Contas Abertas, as obras do programa que avançam só o fazem porque se utilizam de contratos firmados ainda na gestão anterior.

Dados da ONG mostram que, dos 40,01 bilhões de reais de gastos autorizados para as versões 1 e 2 do PAC, apenas 102 milhões de reais (0,25%) foram pagos até a última terça-feira. Por causa disso, o governo avalia fundir os programas em uma única rubrica, com o nome genérico de PAC.

Propalada durante a campanha eleitoral, a implantação de centenas de unidades de pronto-atendimento (UPAs) não saiu do papel. Na mesma situação, encontram-se também a construção de unidades básicas de saúde e a implantação de postos de polícia comunitária e de espaços integrados de esporte, cultura, lazer e serviços públicos, as chamadas "praças" do PAC.

Entre os gastos autorizados pela lei orçamentária para 2011, há quase 1,3 bilhão de reais destinados a esses projetos, voltados às populações das regiões metropolitanas. Mas, passados os primeiros cem dias de governo Dilma Rousseff, nenhum deles passou pela primeira etapa do processo de gasto público, o chamado empenho.

Fonte: Veja

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