Domingo, 02 de novembro de 2025
Mas o que deveria ser motivo de união nacional e reconhecimento às forças de segurança, transformou-se em mais um episódio de embate político. Enquanto a população aplaudia a coragem e a firmeza do governador Cláudio Castro, a esquerda lulofascista reagia com indignação e histeria, tentando desmoralizar a ação policial e, como de costume, vitimizar os criminosos. O silêncio (e a omissão) do governo federal diante da operação foram ensurdecedores. Nenhuma palavra de apoio, nenhum gesto de solidariedade aos policiais mortos, nenhuma manifestação de reconhecimento ao trabalho de quem arrisca a própria vida para defender o cidadão de bem.
A verdade é que o governo Lula insiste em fingir que o crime organizado é um problema dos estados, quando, na prática, o narcotráfico é uma ameaça à soberania nacional. Facções como o Comando Vermelho, o PCC e outras se expandem pelo território brasileiro, controlando comunidades e até cidades inteiras. Mesmo assim, o governo federal prefere discursos ideológicos, viagens internacionais e propaganda política, em vez de adotar uma política nacional de combate ao crime.
A postura de Lula contrasta profundamente com a atitude do governador Cláudio Castro. Enquanto o Palácio do Planalto fecha os olhos, o governo do Rio de Janeiro enfrenta de frente a criminalidade, doa a quem doer. A operação recente mostrou que é possível, sim, restabelecer a autoridade do Estado nas áreas dominadas pelo tráfico, desde que haja coragem política e comprometimento com a lei e com a vida dos inocentes.
Curiosamente, a união de governadores em torno do Consórcio da Paz (Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, além do próprio Rio de Janeiro), surgida após a operação no Rio, ecoa de forma simbólica um outro consórcio que o Brasil conheceu em tempos recentes: o Consórcio Nordeste. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, aquele Consórcio foi manchete não por eficiência, mas por corrupção. Foram 50 milhões de reais desviados na compra de respiradores de uma empresa sem qualquer experiência na área médica, uma loja de produtos derivados de maconha. O dinheiro sumiu, os respiradores nunca chegaram e ninguém foi punido.
Enquanto o Consórcio Nordeste se tornou sinônimo de desvio e impunidade, o Consórcio da Paz nasce como símbolo de esperança, união e coragem. É a resposta de governadores comprometidos com a lei diante de um governo federal que abandona as forças de segurança e se recusa a combater o crime com a seriedade necessária.
O Brasil precisa decidir de que lado está, do lado dos que desviam recursos públicos e protegem criminosos, ou do lado dos que enfrentam o mal, defendem a ordem e lutam pela paz.
O governador Cláudio Castro mostrou o caminho. Falta agora o governo federal escolher se quer ser parte da solução ou continuar sendo cúmplice do problema.
Consórcio Nordeste ou Consórcio da Paz?
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.


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