Quinta, 13 de fevereiro de 2025
Ele recebeu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ter liberdade provisória, porém, enquanto aguardava a apreciação do parecer pelo ministro Alexandre de Moraes, foi vítima de um mal súbito, na Papuda, e acabou falecendo. Na realidade, o ministro ignorou o parecer da PGR, que considerou o estado de saúde de Clezão, que sofria com comorbidades. Além disso, diversos alertas médicos sobre o risco de o preso sofrer um mal súbito foram também ignorados por Moraes, que negou liberdade provisória a Clezão por três vezes.
Ele morreu depois de 311 dias como um preso provisório ao qual foi negado, por 3 vezes, o reexame da sua absurda prisão preventiva.
A filha de Clezão disse para o representante da OEA:
“Meu pai foi morto, preso injustamente e torturado. Meu pai não é criminoso. Meu pai era um homem íntegro, bondoso, exemplo de brasileiro. Minha família não merece isso. Estamos torturados até hoje.(...)”.
Veja o vídeo:
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