Quinta, 21 de novembro de 2024
O jornalista Lauro Jardim, publicou um texto com o seguinte título:
- Impacientes com Bolsonaro, militares alvos da PF usavam palavrões: 'Quatro linhas é o c...'
Segundo relato de Lauro Jardim, o general Mario Fernandes encaminhou uma mensagem ao coronel Reginaldo Vieira de Abreu na qual ‘externa sua ansiedade para que Bolsonaro assinasse o decreto golpista’.
"Cara, porra, o presidente tem que decidir e assinar esta merda, porra".
Em novembro, foi o coronel quem perdeu as estribeiras em mensagem a Fernandes em que criticava uma expressão usada com frequência por Bolsonaro. Disse:
“O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta”.
Esses fatos demonstram a preocupação de Bolsonaro com a Constituição. Algo que lamentavelmente não acontece com o próprio STF.
Sobre o assunto, o jurista André Marsiglia enumerou quatro pontos fundamentais:
1) Se os documentos não demonstram início de nenhuma ação de execução, não há crime. Cogitar sem executar seja o que for é lícito, ou não haveria livros e séries de crime no Brasil.
2) Se os fatos são de 2022, não há ameaça presente, não havendo razão para se ignorar o devido processo legal, decretar sigilo e deferir medidas de força.
3) Ignorar esses fatos viola a presunção de inocência dos envolvidos.
4) O ministro Moraes seria vítima, não pode ser juiz do caso, se não há ninguém com prerrogativa de função (foro privilegiado), sequer no STF o caso deveria ficar.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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