Quinta, 05 de setembro de 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta quarta-feira (4) que será necessário realizar um debate sobre o crescimento dos gastos obrigatórios, que estão avançando fortemente com o crescimento das despesas previdenciárias.
Se nada for feito, ele admitiu que os gastos livres dos Ministérios, conhecidos como “discricionários”, acabarão nos próximos anos – o que poderá levar a uma paralisia do Estado e o fim de recursos para algumas ações importantes.
“Todas regras mantidas, as despesas obrigatórias vão consumir as despesas discricionárias. Vamos ter de fazer um debate sobre isso”, declarou Haddad, em entrevista ao programa “Em Ponto”, da GloboNews.
O governo tem se concentrado, até então, na revisão de cadastros, algo que já havia sido anunciado anteriormente. O objetivo é limitar o pagamento dos benefícios a quem tem direito, diminuindo as fraudes.
Estão sendo revistos os registros de quem tem direito ao Bolsa Família, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), quem está no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e no auxílio-doença, entre outros.
g1
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