Sexta, 12 de janeiro de 2024
Um fato ocorrido no dia 8 de janeiro está sendo solenemente ignorado pela velha e putrefata mídia brasileira. As autoridades, inclusive o ministro Alexandre de Moraes, também silenciaram.
Uma mulher foi presa na tarde de segunda-feira (8) na área externa do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a realização do ato denominado “Democracia Inabalada”, organizado pelo governo Federal, STF e presidência do Congresso em alusão aos protestos do dia 8 de janeiro de 2023.
Agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionados porque a mulher estava ameaçando contaminar o ambiente com antraz, um agente biológico utilizado em ataques terroristas.
Ela também praticou o crime de desacato contra os policiais militares e judiciários e foi conduzida à 5ª Delegacia de Polícia Civil. O caso, posteriormente, foi encaminhado à Polícia Federal (PF).
Imaginem se fosse uma apoiadora do ex-presidente Bolsonaro. A velha mídia faria o maior estardalhaço e essa mulher certamente seria condenada a uma pena de 17 anos de prisão, no mínimo.
Mas não era. A “terrorista” era uma apoiadora do descondenado, professora de história no Distrito Federal e ex-candidata a deputada federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Dentro do veículo da mulher, os agentes localizaram um spray de pimenta e uma máquina de choque.
Na PF, após ser identificada como militante de esquerda, a tal professora foi imediatamente liberada e seu nome não foi divulgado.
Por outro lado, nenhum dos atores que discursaram no “ato democrático” organizado por Lula, que defenderam um combate com tolerância zero à violência contra as instituições, manifestou-se sobre a agressão cometida pela apoiadora do presidente com ameaça de uso de arma biológica – que na verdade se tratava de um spray de pimenta.
Ela não portava Bíblia. Talvez, tenha sido esse o motivo de sua imediata liberação.
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