Quinta, 13 de Julho de 2023
Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apuras os ataques do dia 8 de janeiro aprovaram, nesta terça-feira (11), requerimentos para que o colegiado solicite as quebras dos sigilos bancários, fiscal e de telecomunicações de pessoas e empresas alvos da investigação.
Entre os pedidos aprovados estão os que atingem o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, e George Washington de Oliveira Sousa, condenado a nove anos e quatro meses de prisão pela tentativa de atentado a bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro 2022. Ambos já prestaram depoimento à comissão.
Os requerimentos foram aprovados pela manhã, antes do início do depoimento do ex-ajudante de ordens do então presidente da República Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Porém, no embalo, a base do governo Lula (PT) no Congresso bobeou e a CPMI do 8 de janeiro aprovou o acesso do colegiado aos planos de voo do presidente no final de semana dos ataques, além de imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça.
Esses dois requerimentos estavam entre os cem aprovados em bloco, sem leitura e sem contagem de votos
Quando percebeu que a base aliada tinha aprovado requerimentos da oposição por engano, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, entrou em desespero e fez um apelo para que o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia voltasse atrás.
A resposta de Maia foi contundente:
“A gente teve uma votação por acordo. Eu repito aqui o que eu disse: esta presidência não vai fazer assessoria de deputado”, respondeu.
Definitivamente, A CPMI agora saiu do controle do governo.
Fonte: jornal da Cidade Online
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