Domingo, 08 de Mai de 2022
Já faz tempo que Argentina e crise soam como sinônimos — entra governo, sai governo e o vizinho do sul não consegue se livrar da urucubaca política e econômica que o arrasta para o abismo. A pandemia pegou o país com uma dívida impagável, os preços subindo sem controle e a pobreza enchendo as calçadas de pedintes. Ao longo dos meses de estagnação e medidas impopulares, Alberto Fernández, o burocrata que o peronismo instalou na Casa Rosada, rompeu de vez com sua criadora e vice, Cristina Kirchner.
Resultado: uma sequência de resultados negativos. Em março, o índice de inflação foi de 6,7%, o segundo mais alto do mundo, atrás apenas da Rússia em guerra (7,6%). Em abril, foram os juros que fizeram os argentinos chorar: o Banco Central os elevou pela quarta vez e a taxa anual chegou a 47%, um recorde planetário.
As perspectivas são desanimadoras. A inflação anual bateu em 55,1% e o mercado calcula que, ao fim deste 16º ano consecutivo de taxa na casa dos dois dígitos, ela dispare para 65%, o maior índice desde 1991. Quem tem de tocar a vida nesse ritmo reclama do supermercado, da farmácia e da padaria, onde é necessário muito jogo de cintura para driblar os acréscimos constantes, e mais ainda do colégio e do plano de saúde, de onde partem aumentos fulminantes — e incontornáveis — três ou quatro vezes por ano.
No acumulado do primeiro trimestre, só os gastos com educação subiram 27,9%. “Esses saltos arrebentam o orçamento da família de classe média”, diz Marina Dal Poggetto, diretora da consultoria EcoG.
O Instituto para o Desenvolvimento Social da Argentina (Idesa) calcula que, dos 46 milhões de argentinos, 40% se situam na classe média, mas só metade dessa parcela está na chamada “classe média acomodada”, com salários acima do equivalente a 15 000 reais por mês e poupança em dólar.
Os demais se acumulam na “classe média frágil”, que depende da soma dos ganhos de vários membros da família e, se um perde o emprego, o grupo todo pode cair na pobreza. Com o futuro em risco, a qualidade de vida desmorona. “A classe média argentina vive pior do que a do Brasil, do Chile e do Uruguai”, afirma o economista Jorge Colina, presidente do Idesa.
Antes acessíveis, bens como automóveis viram objeto de desejo distante. Segundo a Associação de Concessionárias, o zero-quilômetro mais barato — em abril era o Fiat Mobi, a 2 260 500 pesos (95 000 reais) na versão básica — está 75% mais caro do que há um ano. Diante dessa realidade, carro zero, roupas novas e lazer saíram da lista de compras de gente que, nos bons tempos, não abria mão disso.
Imerso no seu dramático tango político-financeiro, o país está perto de tomar o lugar da Venezuela de pior performance na América Latina. Nos domínios de Nicolás Maduro, a inflação no primeiro trimestre não passou de 11% e a projeção para o ano elaborada pelo Credit Suisse baixou de 150% para 70%, graças a uma política monetária mais realista, a acenos positivos para a promoção de negócios e à expectativa de aumentar as exportações de petróleo.
Já na Argentina, o governo de Fernández patina em um círculo vicioso: em choque aberto com Kirchner, que pisa na tecla popular de resistência a arrochos, e enfraquecida pela derrota nas urnas nas eleições legislativas do ano passado, a Casa Rosada abriu a torneira do gasto público, com aumentos de subsídios e planos sociais, o que aprofundou os desequilíbrios. Os vizinhos que se cuidem — no país natal do papa, as bruxas estão soltas e não dão sinal de se recolher tão cedo.
Com informações de Veja
OPINIÃO DOS LEITORES
O Brasil com Bolsonaro segue no mesmo caminho.
Todos os Países que optaram por governos de esquerda estão em situação extremamente difícil e a população literalmente lascada. Veja aí Venezuela, Argentina, Cuba.
Aperta o 13 e confirma!!! Depois não adianta chorar o leite derramado.
O esquerdista é do mau mesmo. Os caros ganham a vida mentindo /roubando. Aos fatos, A Argentina foi governada por uns 15 anos pela esquerda radical antes de Macri. Macri entrou com o país quebrado e fez muita coisa boa. Porém, o país é tão esquerdista que Macri de direita não durou muito e os argentinos elegeram mais um esquerdista para que a esquerda continuasse o trabalho de destruição do país antes de Macri. Na venezuela não é diferente, antes do ditador de esquerda maduro, a venezuela era governada por outro esquerdista ditador, Hugo Chavez.
Nunca foi tão fácil escolher.
Até onde sei, o presidente da Argentina não é Macri. Parem de falar mer…. acorda, esse povo petista são cheios de narrativas.
Se o PT tivesse ganho a eleição de 2018, hoje estaríamos em situação parecida com a Argentina. O povo do PT, só quer saber do PT. Peço a Deus que ganhe com qualquer um, menos o PT.
Já já o mito deixa a Argentina p trás.
Os inúteis úteis, como sempre, colocando a culpa nos outros.
É isso que a esquerda quer para o Brasil, fome e miséria.
A extrema direita era quem tava governando com Mauricio Macri e aí gado véi
Que medidas de “extrema direita” foram implementadas sob a gestão Macri? Que políticas econômica dele tiveram apoio franco do Legislativo peronista?
Essa doença pega? O homem daqui está corrigindo os desmandos de 14 anos de PT e 02 de PMDB, não entendi xiquinho kkkk, Maurício Macri era amigo de Bolsonaro? O fato é que vcs precisam sair das cordas, pedir ao safado para ir pra rua, deixar de falar asneiras, palavrão, mentiras, bem como, vcs também precisam ir a luta, dia primeiro de maio, no Anhembi, mesmo com um show de Daniela Mercuri pago pela prefeitura, o homi passou três horas suando dentro do carro de segurança esperando juntar meia dúzia de gato pingado, vcs não viram?
No Brasil a classe média é formada por milhões funcionários públicos estaduais e federais e em muitissima menor proporção por donos de micro e pequena empresas, essa classificação de classe média frágil nos fazem lembrar da nova classe média baixa C lulista-dilmista que são na verdade da classe socio-econômica pobre D que o governo salvador dos pobres e oprimidos da esquerda brasileira com sua mágica tabela de classificação social e econômica inseriu 50 milhões de pessoas pobres ou classe D na chamada nova classe média baixa C fajuta.
Resultados do socialismo
Muitoooo distante, eles tem o turismo forte!
Mas vamos lá, o presidente anterior, Macri, fez o mesmo que o nosso gênio da economia está fazendo, entregando tudo para os empresários e deixando de fora os pobres.
O que o governo lá “entregou”? Que cortes de gastos foram feitos? O que foi desregulamentnado para facilitar quem queria investir?
Esse Macri era amigo do nosso MITO? Ser for, vou votar nulo.
Minha Nossa Senhora, quem está operando esse desmantelo com los hermanos são os amigos de LULINHA PAZ E AMOR? será que corremos o risco de ir para o mesmo buraco da Venezuela do outro amigo, seria um desastre.
BG aqui também está bem perto
Antes que alguma cavalgadura venha falar: Qual foi a medida ‘neoliberal’ implantada pelo governo Macri? a) privatizações; b) desregulametações;c) diminuição do déficit publico.
Para de falar
gado imundo e mostre os números.
Macri foi um desastre.
Vc só sabe xingar, né? Já que vc foi o primeiro a zurrar, responda aí ao que perguntei.
Macri não teve a mesma coragem que o nosso Mito teve, enfrentar a GANGUE.
Com direito a revogação das poucas privatizações.
Como é NostraDeu, esse Macri era amigo do peito de quem mesmo? Deixa de ser analfabeto cagao, Deus fez o mundo redondo para não deixar canto para vc fazer montinho de rejeitos e vc ainda vive se sujando cabra.