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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Jean Willys vendeu o mandato? A lógica que o envolve no imbróglio do Intercept

Quarta, 31 de Julho de 2019


Vi nestes dias algumas considerações interessantes de Bernardo Küster, em seu canal, sobre esse imbróglio que vem se arrastando sobre a atuação e envolvimento de várias pessoas no caso do Intercept e do falso jornalista Gleenvaldo.

Küster raciocina que comprar o mandato de Jean Willys seria realmente uma jogada perfeita para Glenn, que assim enfiaria David Miranda, seu parceiro oficial, na Câmara dos Deputados, garantindo ao gajo imunidade parlamentar.

O que significa que a PF não poderia fazer buscas ou apreender nada na residência ou escritório de Miranda sem ordem do STF.

É o mesmo que transformar a casa de gleenvaldo -onde mora com miranda- numa fortaleza intocável, mesmo pela PF.

Faz todo o sentido, se levarmos em conta ainda outro raciocínio, o de Alexandre Garcia, que diz que essa conspiração cor de rosa começou lá atrás, com a facada de Adélio, o ‘louco’ que de louco não tem nada.

Gleenvaldo e Miranda não tem também nada de loucos ou ingênuos.

Miranda não se envolve nunca no caso do Intercept, aparentemente para se manter livre de uma eventual investigação da PF.

O recente envolvimento de Manuela -sempre uma laranja útil- no caso, como intermediária entre o hacker e Glenn, pode ser uma estratégia tosca para livrar a cara do americano.

Aparentemente, se Manuela passou seu contato ao hacker, ele seria apenas um jornalista beneficiado por informações que uma boa alma ofereceu candidamente, e não um conspirador sujo que armou toda essa palhaçada.

Aliás, a declaração do tal Walter -sujeito que parece mais um golpista comum- é risível, ao afirmar asneiras como a intermediação de Manuela ou que ofereceu de graça os arquivos ao 'marido’ de Miranda.

walter tem uma longa capivara de crimes comuns, onde se incluem estupro da própria cunhada e extorsão.

Não é o perfil de um hacker habilidoso, nem de longe.

É o perfil de um batedor de carteiras louco por grana contratado para roubar informações por alguém bem mais esperto.

Enfim, a intenção final - e clara - de toda essa confusão é a de desmoralizar e enfraquecer o governo Bolsonaro atacando o ministro Moro.

E com isso libertar e recolocar no cenário político o capo, aquele homenzinho preso lá em Curitiba.

É o sonho da quadrilha.

Todos os envolvidos, de Adélio à Manuela, tem esse objetivo em comum.

Infelizmente para os gajos atacar Moro ou Bolsonaro não é uma tarefa simples como imaginam.

Esse ataque tosco, que acabou transformando o americano vendedor de informações em celebridade pode transformá-lo também - e aos seus cúmplices, em companheiros de luladasilva numa cela.

Isso se estende, evidentemente, ao purpurinado Jean.

Vender mandato é crime.

Marco Angeli Full

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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