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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cunha diz que Câmara só retomará ritmo após STF julgar ação sobre impeachment

Quinta, 04 de Fevereiro de 2016 

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou durante reunião com líderes nesta quarta-feira (3) que só retomará o ritmo normal das comissões permanentes da Casa após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar os embargos de declaração que ele protocolou. Os documentos contêm questionamentos sobre o sito do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Segundo a Folha de S. Paulo, Cunha chegou a cogitar um adiamento do retorno dos trabalhos em Brasília, mas recuou para não ser acusado de tentar protelar seu processo de cassação. Durante a reunião com líderes, também foi definido que três Medidas Provisórias serão colocadas para votação em sessão extraordinária, aberta no fim do dia. Porém, a oposição já prometeu obstruir o processo, o que pode estender os trabalhos até a madrugada e inviabilizar a reunião do Conselho de Ética. O processo de cassação de Cunha já voltou à estaca zero depois do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), acatar um requerimento no qual o aliado de Cunha, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), pede a anulação da sessão que aprovou o relatório de Marcos Rogério (PDT-RO).

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