Quarta, 15 de abril de 2015
Sem uma definição completa de seu quadro de saúde. Sem uma fiscalização efetiva quanto ao recebimento de visitas e a realização de ligações. Sem um controle médico correto que justifique a detenção no Hospital da Polícia. A estadia do ex-prefeito de Macau, Flávio Veras (PMDB), na unidade médica pode não estar garantido a preservação dos motivos que deram ensejo a prisão cautelar dele. E quem afirmou isso foi a juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, que acompanha o caso, ressaltando que, detido no hospital, Flávio pode estar até influenciado testemunhas.
“Consoante relatado pelo diretor do hospital, o paciente/acusado está sendo tratado e visitado periodicamente por seu médico particular, sem qualquer acompanhamento de médico do poder público, e sem que haja uma fiscalização efetiva para coibir a presença de visitas indiscriminadas e o uso de eventual contato telefônico, o que pode resultar em influência nas testemunhas do processo, pondo em sério risco a indenidade da coleta da prova, burlando, assim, uma das causas que deu ensejo a prisão cautelar”, afirmou a magistrada.
JH
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