Segunda, 08 de dezembro de 2025
Fica cada vez mais complicado se acreditar na seriedade ou na imparcialidade desses ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na medida em que escândalos causados em pleno exercício do cargo vão sendo revelados, fica óbvio o motivo do medo de impeachment.
O jornalista Lauro Jardim conseguiu descobrir fatos desabonadores que possivelmente tenham sido previamente combinados na tal “viagem probida” realizada pelo juiz na companhia do advogado do réu. Transcrevemos:
“Foi atendendo a um recurso de Augusto Arruda Botelho, advogado de Luiz Antonio Bull, diretor de Compliance do Banco Master, que Dias Toffoli decidiu na quarta-feira passada dar acesso a todos os elementos de prova já documentados na investigação da PF que sejam do interesse do seu cliente.
Toffoli determinou que todas as novas ações e medidas de investigação passassem a ser previamente submetidas não mais à Justiça Federal, mas ao crivo do STF — ou seja, ao crivo do próprio Toffoli, agora o guardião master do processo.
O sigilo máximo também foi decretado ‘a fim de evitar vazamentos que obstaculizem as investigações’.
Dias antes de tudo isso, Toffoli foi a Lima ver o seu Palmeiras conquistar mais um vice-campeonato, desta vez o da Libertadores. Viajou no jatinho privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore. Com os dois, batendo uma bola no mesmo voo, estava — olha a coincidência — Arruda Botelho.”
Fonte: Jornal da Cidade Online

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