Quarta, 12 de novembro de 2025
Originária da bacia do Rio Nilo, na África, a tilápia é classificada como exótica e tem sido encontrada em rios e represas fora das áreas de criação autorizadas. Segundo o ministério, a inclusão não significa proibição da produção ou comercialização, e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) continuará emitindo licenças de cultivo. A medida, segundo o órgão, tem caráter técnico e serve como base para políticas de controle e manejo ambiental.
Divergências internas no governo também vieram à tona. Os ministérios da Agricultura e da Pesca discordaram da decisão do Meio Ambiente. Juliana Lopes da Silva, diretora do Departamento de Aquicultura em Águas da União, informou que o Ministério da Pesca pedirá a retirada da tilápia da lista, classificando a medida como “desproporcional”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente reafirmou que não pretende restringir o cultivo da tilápia, mas defendeu a classificação como medida necessária à gestão ambiental.
“A decisão se baseia em critérios científicos e busca garantir o equilíbrio dos ecossistemas brasileiros”, informou o órgão.
Fonte: Jornal da Cidade Online


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