Sexta, 14 de novembro de 2025
O ato foi oficializado nesta quinta-feira (13.nov.2025) pelo Ministério Público Federal (MPF). No documento, Dino defende o fortalecimento do controle externo da atividade policial e o diálogo com entidades da sociedade civil, com o objetivo de “assegurar transparência, prevenir a violência e proteger a vida e a integridade das pessoas”.
Na quarta-feira (12), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, relator temporário da ADPF das Favelas, um relatório preliminar sobre a chamada Operação Contenção.
O texto destaca dois casos classificados como “atípicos”: um corpo apresentava tiros à curta distância e outro foi encontrado decapitado. Os demais mortos tinham ferimentos provocados por fuzis, concentrados principalmente no tórax e abdômen — características típicas de confronto armado, conforme os promotores.
De acordo com o relatório, todas as vítimas eram homens entre 20 e 30 anos. Muitos usavam roupas camufladas, coletes, botas e luvas táticas. A perícia encontrou munições, celulares e drogas em seus bolsos, além de tatuagens associadas a facções criminosas e a ataques contra policiais.
A próxima fase da investigação incluirá a análise das imagens das câmeras corporais e a perícia completa dos locais de confronto.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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