Segunda, 13 de janeiro de 2025
De acordo com o delegado Marcos Ricardo Parra, chefe da seccional de Taubaté, o suspeito confessou o crime e forneceu informações sobre outros possíveis envolvidos.
"Ele não só confessou, como indicou onde as demais pessoas podem ser encontradas. Além disso, foi reconhecido por algumas vítimas e testemunhas", afirmou o delegado à TV Vanguarda.
O conflito teria sido motivado pela tentativa de invasão de um lote identificado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como desocupado. Altamir Bastos, dirigente regional do MST no assentamento Nova Esperança 1, em São José dos Campos, relatou que o grupo invasor já havia demonstrado intenções hostis, chegando a retirar a bomba de um poço que abastecia o assentamento.
Na noite de sexta-feira (10), o ataque foi executado por um grupo que chegou ao local em cinco carros, abrindo fogo contra os sem-terra que estavam de vigília.
"Eles desceram atirando para matar, mirando na cabeça", disse Altamir.
O dirigente relatou que as vítimas foram socorridas pelos próprios integrantes do MST e levadas ao hospital antes da chegada da polícia e de ambulâncias.
A Polícia Civil continua buscando os outros responsáveis pelo ataque. O governo federal, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acionou a Polícia Federal para apoiar as investigações.
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