Segunda, 28 de Agosto de 2023
O tratamento dado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aos conservadores é sempre extremamente rigoroso.
Nesse sentido, a ministra Cármen Lúcia determinou que o governador Tarcísio de Freitas, e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, se expliquem sobre a homenagem dada ao ex-coronel da PM Erasmo Dias (1924-2010).
A ministra deu o prazo "improrrogável" de cinco dias.
A decisão é uma resposta à ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ajuizada por PT, PSOL, PDT e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da PUC de São Paulo, contra um projeto de lei aprovado em junho que rebatiza como Deputado Erasmo Dias um viaduto da Rodovia Manílio Gobbi em Paraguaçu Paulista.
Na proposta apresentada em 2020 pelo então deputado Frederico D'Ávila, ele justifica a homenagem afirmando que o coronel Erasmo Dias “representa a imagem do cidadão de bem, íntegro, de nobres valores, que alicerçou sua vida na carreira militar com diferenciado empenho”.
A sanção ao projeto foi assinada pelo vice-governador, Felício Ramuth (PSD), na data em que Tarcísio participava de um fórum jurídico em Portugal.
Erasmo Dias foi vereador em São Paulo, deputado estadual, deputado federal e Secretário de Segurança Pública.
Como parlamentar ficou conhecido pelo discurso anticomunista.
Faleceu em 4 de janeiro de 2010 no Hospital do Câncer A. C. Camargo, ele tinha 85 anos, vítima de câncer no aparelho digestivo após lutar contra a doença por quase dois anos.
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