Sexta, 01 de Setembro de 2023
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), leu nesta quinta-feira (31) um ofício do ministro da Justiça, Flávio Dino, sobre o uso da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no dia dos ataques.
De acordo com o ministro, a Força Nacional só poderia ser acionada para conter os manifestantes que atacaram os prédios dos três Poderes após uma autorização do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha - o que ocorreu apenas às 17h29 do dia 8 de janeiro. O entendimento, ainda segundo Flávio Dino, é fundamentado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2020.
Os documentos provocaram reação forte de parlamentares. Dino tomou uma verdadeira "sova".
O senador Sergio Moro (União-PR) criticou o argumento do ministro da Justiça.
"Havia quatro pelotões de choque da FNSP no estacionamento do Ministério da Justiça. Os manifestantes romperam a barreira [da Polícia Militar] do Distrito Federal e passaram na frente do Ministério da Justiça. Havia quatro pelotões que não agiram. O Ministério da Justiça sabia do risco de invasão e depredação de prédios públicos, mas eles ficaram parados", disse Moro.
A CPMI ouviu hoje o general Marco Edson Gonçalves Dias, considerado "peça-chave" na investigação.
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Fonte: Jornal da Cidade Online
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