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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

“O impasse é entre legislativo e judiciário. O governo não faz parte da questão”, diz Ricardo Barros, que defende soltura de deputado

Quarta, 17 de Fevereiro de 2021

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) disse nesta quarta-feira que é a favor da soltura do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso após ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação no Twitter, Barros, no entanto, afirmou que trata-se de uma posição sua como parlamentar e que o governo não entrará na discussão, que deverá se limitar entre Legislativo e Judiciário.

“Como parlamentar, votarei pela soltura do deputado Daniel Silveira; pela liberdade de expressão, de opinião e pela imunidade parlamentar, direitos garantidos na constituição federal . O impasse é entre legislativo e judiciário. O governo não faz parte da questão”, escreveu o líder na rede social.

Nesta quarta-feira, em decisão unânime, o STF confirmou a prisão de Daniel Silveira. A decisão ainda será levada à Câmara. Os deputados poderão manter ou revogar a prisão.

Silveira foi preso pela Polícia Federal na terça-feira à noite em Petrópolis (RJ) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, após o parlamentar ter divulgado um vídeo no qual proferia ataques e ofensas aos ministros da Corte. O deputado fez apologia a agressões físicas contra os ministros e defendeu a “destituição” deles.

Embora seja um dos parlamentares mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, integrantes do governo defenderam, logo após a prisão, que o Palácio do Planalto se mantenham distante da questão. Auxiliares de Bolsonaro também condenaram as declarações de Silveira e consideraram que qualquer sinalização em defesa do parlamentar pode criar uma nova tensão entre o Executivo e a Corte.

O Globo

OPINIÃO DOS LEITORES:
  1. Antenado

    “Auxiliares de Bolsonaro também condenaram…”. Quais auxiliares? Essa Globolixo acha que todo mundo é imbecil.

  2. Roque Santeiro

    Sem defesa de lado, primeiro interessante ver alguns defendendo o STF, depois a retirada da liberdade de expressão, que acredito não poder ser absoluta, porém, assistimos o próprio STF fazendo colocações e assumindo discursos longe da independência dos poderes, se o deputado foi infeliz e foi, só empata com as posições de muitos juízes do próprio supremo. Quem quer respeito, se faz respeitar.

  3. claudio

    esse ricardo barros e a cara do bozo

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