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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Por suspeita de associação criminosa, PGR pede abertura de inquérito contra Joice, que revida agressiva (veja o vídeo)

 Quinta, 01 de Setembro de 2020

A acusação de que servidores do gabinete da deputada federal, Joice Hasselmann, 'atacavam' adversários políticos nas redes sociais através da criação de perfis falsos está no Supremo Tribunal Federal (STF).

O procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou ao STF o pedido de abertura de inquérito contra Joice.

O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso. O pedido chegou às suas mãos em 27 de agosto, mas ainda não houve resposta. O processo está sob sigilo.

Aras afirma que uma reportagem publicada pela CNN Brasil veiculou “suposto áudio de uma assessoria da representada, em que haveria explicação sobre o funcionamento de um esquema de uso de CPFs falsos para a criação de perfis nas redes sociais” e pede a apuração dos crimes de associação criminosa, constrangimento ilegal, difamação e falsidade ideológica.

O PGR cita o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-SP) e a Carla Zambelli como alvos dos supostos ataques.

“Os fatos noticiados são relativos ao exercício de cargo público, dado que, em tese, foram praticados pela deputada federal Joice Hasselmann e por servidores de seu Gabinete, sob seu comando, num contexto de disputa com adversários políticos. De outro lado, os fatos potencialmente criminosos foram cometidos no curso do mandato da representada”, diz a peça assinada por Aras.

Ao saber do pedido, Joice publicou nota extremamente agressiva contra Augusto Aras.

Leia a nota na íntegra:

“O Procurador Geral da República, Augusto Aras, está dando um lance no leilão para a vaga que se abrirá no Supremo. Fica claro e evidente que o Procurador está sendo boneco de ventríloquo dos meus desafetos políticos lotados no Palácio do Planalto, em função da minha candidatura à Prefeitura de São Paulo. Beira a criminalidade o uso da mais alta instância do Ministério Público como instrumento político de perseguição com escancarada subserviência ao Poder Executivo. Isso sim é falsidade ideológica. O Ministério Público não merece tal representante e a lei do abuso de autoridade será invocada.”

Relembre o áudio e tire suas próprias conclusões:


da Redação / Jornal da Cidade Online

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