Sábado, 23 de Março 2019
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Ao pedir a prisão de Michel Temer, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro afirmou que o serviço de contrainteligência montado pelo coronel João Baptista Lima Sobrinho também fraudava documentos da Argeplan para despistar as investigações.
Exemplo teria sido uma alteração contratual na qual a empresa transfere toda sua participação societária, no valor de R$ 939 mil, para a AF Consult – Switzerland Ltda. — contratada para as obras de Angra 3.
A mudança foi feita em março do ano passado, dias antes de uma busca e apreensão.
“Tudo indica que este documento tem como finalidade tentar livrar os membros da organização criminosa dos núcleos político e financeiro de qualquer culpa pelos crimes cometidos, tentando imputar somente a Roberto Gerosa [da AF Consult] as irregularidades cometidas. Provavelmente a produção deste documento se deu após o setor de contrainteligência ter informações do estado das investigações envolvendo as empresas mencionadas”, diz o MPF.
Fonte: O Antagonista
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