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sábado, 10 de dezembro de 2016

Delação envolve Temer, Agripino, Renan e vários ex-ministros

Sábado, 10 de dezembro de 2016

IstoÉ Exclusivo

Ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho cita vários nomes, mostra documentos e detalha propina

A revista IstoÉ teve acesso na noite desta sexta-feira 9 à integra das 82 páginas de um relato minucioso sobre a corrupção na política nacional. Trata-se do bombástico depoimento do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Em sua delação, Melo faz graves acusações contra integrantes da cúpula do PMDB, ministros do primeiro escalão do governo federal e envolve até o presidente Michel Temer.

Ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho: explosivo (Foto: Web)

Entre os nomes citados está o do senador José Agripino (DEM), identificado por codinomes como “Pino” e “Gripado”. Teria recebido R$ 1 milhão para repasse à campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014.

O depoimento de Cláudio implica ainda o andar de cima do Congresso Nacional: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e se dedica a discorrer sobre o relacionamento da empreiteira com integrantes também do PSDB e outras legendas.

Nomes e codinomes

Consta ainda da documentação a lista dos que receberam propina da empreiteira e seus respectivos codinomes. Segundo o relato, os pagamentos eram feitos por meio de doações legais e caixa dois para que os parlamentares defendessem os interesses da empresa no Congresso Nacional.

Cláudio Melo Filho lista uma série de medidas provisórias e projetos no Congresso que obtiveram alterações favoráveis à Odebrecht graças ao bom relacionamento e, claro, à contrapartida financeira aos deputados federais e senadores.
Temer e Agripino: propinodutos (Fotomontagem)

IstoÉ publica com exclusividade também os documentos da delação.

Veja AQUI documento na íntegra sobre depoimento de Cláudio Melo Filho, envolvendo o presidente Michel Temer, ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, ex-ministro Geddel Vieira, Renan Calheiros (Presidente do Senado), Rodrigo Maia (Presidente da Câmara Federal), Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara Federal), senador José Agripino, Jacques Wagner (ex-ministro de Dilma Rousseff), senador e ex-ministro Romero Jucá etc.

Ele também detalha como é o sistema de poder e corrupção no PMDB, que se divide em núcleos na Câmara Federal e Senado da República, com prepostos dos principais líderes atuando nas arrecadações das propinas.

Também não faltam os apelidos (codinomes) para os políticos, forma de identificação deles nas planilhas da corrupção.


Fonte: Carlos Santos

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