martins em pauta

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Professores de todo o país podem entrar em greve nesta quarta



Uma paralisação dos professores da rede estadual de todo o país está prevista para esta quarta-feira. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), a paralisação é o ponto alto da Semana de Mobilização pela Educação, que busca cobrar dos gestores públicos o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional e pedir aos parlamentares a aprovação do Plano Nacional de Educação.

Como há autonomia de cada sindicato para negociar com o Poder Público, não há uma paralisação integrada. Cada Estado organiza independentemente suas atividades locais. Em Santa Catarina, uma grande concentração dos professores está marcada para a tarde.

Em alguns casos, entretanto, a greve já iniciou antes mesmo da orientação da CNTE. No Rio Grande do Norte, por exemplo, os professores interromperam suas atividades desde o dia 02 de maio, sem previsão de volta. O governo estadual pediu para que os professores voltassem às aulas, dando um prazo de 100 dias para chegar a uma solução, mas a proposta não foi aceita.

Reivindicações

As reivindicações dos professores orbitam em dois grandes temas: a implantação efetiva do piso e o Plano Nacional de Educação.

Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, mesmo com o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.167, em que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram pela constitucionalidade da Lei do Piso do Magistério, os gestores públicos permanecem sem cumprir a decisão.

“Existe uma história de que o pagamento do Piso aos educadores quebrará os cofres públicos. O que quebra os municípios e estados não é o pagamento do Piso, mas o desvio de verbas, como o que é destinado à educação pelo Fundeb. O trabalho desenvolvido pelos professores é tão árduo que até este valor estipulado pelo MEC ainda é baixo”, ressaltou Leão. O presidente da CNTE se refere ao valor de R$1.187,97 proposto pelo MEC e que se contrapõe ao valor de R$1.597,87, requerido pela CNTE.

Quanto ao Plano Nacional de Educação, Leão explica que a Confederação reivindica três pontos: financiamento para a educação de 10% do PIB acrescido de 50% do fundo do pré-sal; gestão democrática que permita melhor controle de gastos pela sociedade; e valorização profissional, não só no âmbito do salário, como na criação de estímulos para a carreira de jovens professores.

Um comentário:

  1. por favor Cícero tem como vc comentar sobre a obra da Unidade II Prof João Onofre?
    Já está sendo concluida...

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