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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Depois de 2 ministros da justiça, o desgoverno Lula entra no 3° ano sem política de segurança pública

 Segunda, 14 de abril de 2025



Ou ainda, num estilo "popcorn and ice cream", tão perdido quanto uma freira na lua de mel (As lost as a nun on a honeymoon).

Lula indicou Flávio Dino como ministro da justiça e segurança pública ainda na transição sem ter um plano para a área, restando a este copiar o fracassado PRONASCI do segundo governo Lula três meses depois de iniciado o governo.

Pendurado numa narrativa falaciosa de tentativa de golpe de estado, Dino foi guinado a ministro do STF, mesmo com uma gestão medíocre, sem resultados minimamente satisfatórios de combate ao crime organizado e redução da criminalidade.

Flávio Dino com a experiência de governador do Maranhão não conseguiu se articular com os estados para enfrentar o crime organizado, as milícias e facções que, a cada dia, ocupam mais territórios.

Dino, um governador com situações pouco explicadas, a exemplo dos desvios de milhões de reais pelo consórcio nordeste e, como ministro  o desaparecimento das imagens das câmeras no fatídico 8 de janeiro.

Lula troca seis por meia dúzia.

Seu substituto, Ricardo Lewandowski,  com zero experiência de gestão e ainda carregando o estigma de ser o "pai" da audiência de custódia,  símbolo da impunidade e uma das maiores causadoras de aumento da sensação de insegurança no Brasil, também não conseguiu mostrar resultados minimamente satisfatórios.

Lewandowski começou sua gestão como o ministro da justiça com a primeira fuga de um presídio federal de segurança máxima da história. A partir daí proibiu a divulgação de fugas.

Com pouco mais de um ano a frente do ministério Lewandowski apresenta ao Congresso Nacional uma "PEC da segurança pública" sem sequer ser debatida com profundidade pelos atores principais,  policiais, secretarios de segurança pública e governadores.

O que esperar de um ministro da justiça e segurança pública que afirma que a polícia prende mal?

Resumidamente, a PEC retira poderes dos governadores, enfraquece as ações das Polícias estaduais e não enfrenta um dos grandes problemas da segurança pública que é manter os criminosos presos.

Audiência de custódia,  saidinhas, progressão de regime, por exemplo, precisam ser revistas.

Os recursos para a segurança pública precisam ser aumentados e geridos por governadores e prefeitos.

O povo não quer ser mais assaltado no ponto de ônibus,  não quer ter seu celular roubado e quer ver quem pratica estes crimes, por exemplo, preso e não reincidindo e reincidente depois de liberado em audiência de custódia.

Muitos governos estaduais estão conseguindo reduzir os índices de criminalidade,  o governo federal poderia aprender com estes exemplos.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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