Segunda, 30 de dezembro de 2024
O caso aconteceu na cidade de Birigui, interior de São Paulo. Na ocasião, Barbieri, então membro da Assembleia Legislativa, disparou contra Aparecido Miguel de Almeida, vendedor de cachorro-quente, causando lesões graves que resultaram na debilitação permanente do membro inferior esquerdo da vítima, conforme laudos periciais.
A defesa do ex-deputado alegou que ele agiu em legítima defesa própria e de terceiros, acreditando que Aparecido teria assaltado um vigia de rua. A argumentação se baseou na tese de “defesa putativa”, que ocorre quando alguém reage a um perigo que acredita ser real, mesmo que inexistente.
Entretanto, a juíza responsável considerou a reação de Barbieri desproporcional, destacando que não havia evidências de agressão injusta por parte da vítima. De acordo com a denúncia, Aparecido relatou que, na noite do incidente, voltava para casa de bicicleta com um amigo quando ouviu um disparo. Após ser atingido, foi abordado por duas pessoas que desceram de um carro, exigindo a devolução de uma suposta carteira. Aparecido afirmou que não tinha carteira alguma e que vivia de seu trabalho.
Barbieri está em seu sétimo mandato como deputado.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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