Sexta, 24 de maio de 2024
Demitida há mais de um ano, ela discutiu sua trajetória e as dificuldades encontradas na Globo.
Flávia compartilhou que, atualmente, está mais feliz focando em projetos pessoais na internet, mesmo sem receber salário. Ela ressaltou que se dedicar a algo em que acredita traz motivação e pode levar à prosperidade, embora esse não seja seu objetivo principal no momento.
A jornalista também abordou as retaliações que sofreu na emissora após questionar certas reportagens e ser excluída de algumas pautas:
“Eu não concordava com muita coisa. É muito triste quando você passa a fazer do seu trabalho algo que você não acredita mais. Então você investiu a sua vida em um sonho, em uma proposta de vida, em um propósito, (…) mas quando você começa a ver que tudo ali tem um viés militante, opa! Tira o pé do acelerador. E aí começa quase uma sensação de demissão silenciosa. (…) Quando eu questionei, fui tirada.”
Januzzi criticou ainda a imposição de termos e nomenclaturas com viés político e distorções na construção dos textos para os repórteres:
“O que é isso, gente? Peraí, ‘terrorismo’ aqui nessa situação, opa! Isso está errado. O ‘suspeito’… Se o cara está com um fuzil na mão, ele é um ‘suspeito’? Não, peraí. Aí você começa a pensar: ‘Caramba! Eu estou no lugar errado, não estou fazendo o certo’. Então você começa a ver que está fazendo um desserviço.”
Essa revelação de Januzzi lança luz sobre as possíveis práticas de militância política na TV Globo, trazendo à tona questões sobre a imparcialidade e a ética jornalística na emissora.
Veja o vídeo:
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