Domingo, 31 de dezembro de 2023
Fábio Spínola, empresário e conhecido do influenciador Renato Cariani, foi formalmente acusado pela Polícia Federal de envolvimento em atividades ilícitas, incluindo tráfico equiparado, lavagem de dinheiro e associação para tráfico de drogas.
Ele é suspeito de ser o elo entre Cariani e o tráfico, administrando uma conta de e-mail falsa em nome da AstraZeneca, com o objetivo de simular uma relação comercial com a Anidrol, empresa de Cariani. Essa manobra visava justificar transferências suspeitas de R$ 212 mil.
A principal linha de investigação aponta que Spínola teria se passado por representante de empresas farmacêuticas multinacionais para negociar com a Anidrol.
A Polícia Federal alega que ele emitia notas fiscais em nome da empresa de Cariani para a aquisição de substâncias químicas empregadas na fabricação de drogas ilícitas. Estima-se que, ao longo de seis anos, o esquema tenha desviado quantidades de produtos capazes de produzir aproximadamente 15 toneladas de crack.
Em 2019, a AstraZeneca procurou o Ministério Público para relatar que a Anidrol, de propriedade de Cariani, havia emitido notas fiscais em 2017 para transações de produtos químicos que a farmacêutica não reconhecia como suas.
A partir desse momento, as investigações contra a empresa de Cariani se intensificaram. O influenciador também foi acusado dos mesmos três delitos.
Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos destinados ao narcotráfico para a produção de drogas, incluindo crack. Spínola já foi preso anteriormente neste ano sob suspeita de ligação com a venda de entorpecentes.
Em 12 de dezembro, a polícia apreendeu R$ 100 mil em espécie na residência do empresário.
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