Domingo, 27 de Agosto de 2023
O senador Magno Malta (PL-ES) criticou pontos da Resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde.
Segundo ele, as medidas promovem a sexualização precoce das crianças e vão contra os princípios de proteção à infância.
O senador também contestou medidas que abordam a inclusão de religiões de matriz africana no contexto da saúde pública, em uma parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), para práticas terapêuticas.
"A resolução traz pontos como a legalização do aborto e a legalização da maconha no Brasil, a atualização de protocolos e a redução da idade de início de hormonização para crianças de 14 anos, ou seja, erotização de criança. [...]
A Frente Parlamentar Evangélica, a frente espírita, a frente católica, as frentes pró-vida, recheadas de pessoas cristãs, tomamos posição juntos, e apresentamos uma carta [...]
A resolução do Conselho Nacional de Saúde [...] — este país tem uma religião oficial?
Os terreiros são religião oficial?
As casas e galpões de macumba são religião oficial?
Pelo amor de Deus! Este país é, majoritariamente, cristão", afirmou.
O senador declarou que tem apoio suficiente para derrubar medidas que, segundo ele, ameaçam os valores da família tradicional. O parlamentar sublinhou a preocupação com temas como o aborto, a descriminalização das drogas e a ideologia de gênero.
Ele argumentou que os assuntos são contrários aos princípios defendidos pela maioria da população brasileira. Malta disse que os senadores estão unidos para evitar a aprovação das matérias que sejam contrárias aos conceitos cristãos.
"Eu quero avisar: nós estamos unidos. Tenta a sorte, arrisca, põe isso em pauta, traz para cá o aborto, traz para cá a sexualização de crianças, traz para cá a ideologia de gênero!
Estamos, senhores senadores, fazendo uma peneira fina.
Nós estamos analisando com cuidado tudo o que essa gente quer fazer para destruir os valores da família conservadora. E nós vamos enfrentá-los coletivamente até que se respeite a família tradicional", concluiu.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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