Quinta, 04 de Maio de 2023
Dias antes das eleições de 2022 – segundo uma reportagem da TV Record – um encontro de lideranças do PCC, maior facção criminosa do Brasil, aconteceu num shopping em São Jose dos Pinhais (PR).
A pauta da reunião era repassar para os líderes regionais do grupo criminoso, que proibissem em suas comunidades, o trabalho de candidatos de determinados partidos – em especial claro, o PL, de Jair Bolsonaro.
Gravações da inteligência das polícias (civil e militar) flagraram tais diálogos:
"Esse salve aí em cima de quê, né, mano? De alguns partidos políticos, né, mano? Que estão querendo deixar o sistema carcerário desse jeito, em que estamos hoje as opressões que eles estão fazendo", disse em áudio gravado Luiz D. T. Brito, o "Cemitério".
"Aqui nessa quebrada não aceita aí o partido de vocês, entendeu irmão? Na nossa quebrada nós não vamos aceitar, entendeu, parça? Caso, irmão, eles não queiram, se for necessário dar até time para cima, vai ter que dar, entendeu, irmão? Mas caso eles chegarem com a polícia, entendeu, irmão? Vai ter que deixar eles fazer o trampo deles. O nosso intuito não é matar ninguém, só que nós não vamos aceitar eles fazerem o comício deles nas nossas quebradas, entendeu?”, disse um integrante da facção não identificado.
Os próprios integrantes do PCC filmavam agressões contra moradores que votaram ou pediram votos para Jair Bolsonaro, sendo espancados e humilhados.
Depois, esses vídeos eram enviados para os líderes dentro dos presídios provando mais uma vez que não existe nenhum controle das informações que circulam dentro das penitenciárias no Brasil e as facções criminosas comandam o 'baile'.
Confira:
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